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O tema desta semana, é o drama no feminino.
Os Festivais são como dizia um amigo "a nova religião", tem adeptos por toda a parte do mundo. Graças a Deus, a religião Católica ainda não se apercebeu para poder recriminar.
Nesta era elevamos as mãos ao céu para agradecer aquela música que nos faz sonhar, a voz arrasadora do vocalista ou o rasgo do guitarrista. Há quem adore o rabinho bem feito do Kele Okereke...mas todos deliramos.
Continuamos a elevar as mãos, com os copos de cerveja para brindarmos a nós, aos festivais e às bandas, é uma alegria tão grande e inesquecível que só quem passa por isso percebe o que nos motiva. Mas há também, dose de sofrimento, quem acampa é o que se sabe, passa de Dr. a mendigo mal cheiroso muito rapidamente. No entanto, o mais aflitivo e o que me incomoda excepcionalmente é a ida à casa de banho. Já deixei de beber líquidos aterrorizada com a próxima chichizada, sim porque chamar casa de banho a uns contentores horríveis, mal cheirosos, cheios de micróbios que “graças a deus” não vejo, é ser crente míope.
Às vezes, os ditos locais são tão altos, que mesmo com 1,70m não consigo sair de lá sem estar toda respingada e enojada.
Bom, agora já consigo perceber mais ou menos o drama dos homens em acertar no local, tinha que haver alguma vantagem.
Mas mal colocamos a cabeça fora da porta, Ar Puro. Não em todos os Festivais é claro, mas a grande maioria é em sítios fantásticos, especialmente o de Paredes de Coura, que guardamos em nossos corações com muito carinho. Vivam os Festivais e Viva a Camaradagem da malta que está sempre bem disposta nestas ocasiões!!!