Foi em quase tudo perfeito, não só pelo cartaz fabuloso, mas também pelo público e a sua entrega total à Música. Já é raro assistir a um festival onde o mais importante é mesmo a Música e as experiências únicas que ali podemos viver.
Sentimos que estamos numa espécie de comunidade de gostos e afinidades musicais - a presença de todos os frequentadores habituais do Incógnito são bem prova disso...
Deixo-vos o meu balanço do festival:
. O melhor: Arcade Fire e LCD Soundsystem e Interpol.
. Momento "do outro mundo": todo o concerto dos Arcade Fire.
. Momento arrepiante: ouvir todo público, em sintonia, a cantar as músicas dos Arcade Fire já depois da música acabar.
. Momento "PDL": LCD Soundsystem a tocar Daft Punk is Playing in My House a 1000 à hora.
. O que poderia ter sido melhor: Klaxons, que nunca deviam tocar à tarde.
. Concerto mais cool: TV On The Radio.
. Agradável surpresa: Magic Numbers que, embora estivéssem um pouco "deslocados" no alinhamento do dia, conquistaram o público.
. Decepção: Clap Your Hands Say Yeah.
. Concerto "mais do mesmo": Scissor Sisters.
. Falha imperdoável: eu não ter chegado a tempo do concerto de Gossip.
. Momento insólito: visita ao posto médico depois de uma pedra entrar no olho.
. A melhor frase: "Deviam ter tocado aquela antes da outra" - dita por uma festivaleira após o concerto dos Arcade Fire.
. Melhor notícia: saber que os Interpol estarão de volta a 7 de Novembro, no Coliseu de Lisboa.
Valeu bem o esforço de uma semana de trabalho com noites mal dormidas e cansaço crónico, para assistir a todos os concertos que para sempre irei recordar!
Interpol
Ela.
Ela.
1 comentário:
Caríssimas!
Não esquecer duas referências que acho importantes, a nivel da qualidade da actuação:
Maximo Park (cujo novo albúm me tem arrebatado de riff para riff) deram um excelente concerto. Digno de nota e de pedirmos uma presença mais destacada da próxima (quiçá no Coliseu?)
E puxando a brasa à minha sardinha electronica...
Underworld, um espectáculo não só musical (para quem gosta do género, e eu adoro) como visual. O Karl Hyde animou a plateia que devia estar estoirada depois de 3 dias (eu estava), e mesmo assim não deixei de dar uns pulos.
Até para o ano, Super Bock Super Rock!
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