terça-feira, outubro 03, 2006

an incognito love affair (2)

Fui um dia destes, com as minhas amigas incógnitas, ao teatro. E deixem-me dizer, ainda bem. Primeiro é importante referir que frequentamos outros sítios e partilhamos muito de nós para além do BA, dos sítios do costume, da calçada etc. Há muito para descobrir nesta cidade. Penso que já falei disto por aqui. Do quanto amo Lisboa ... blá, blá, blá ... já sabem como é.

Bem como ia a dizer, fomos então ao teatro. E, sendo propositadamente repetitiva, ainda bem!



descobri três coisas com The Pillow man.
Amo teatro
amo esta peça
"amo" o Albano Jerónimo

A encenação que está a decorrer no teatro Maria Matos, de Tiago Guedes, está no intervalo da perfeição e da peça de teatro perfeita. O texto é absolutamente genial, a encenação é astuta e profundamente inteligente, a interpretação deixa-nos em perfeito êxtase desde a primeira aparição do Gonçalo Waddington, ao último suspiro suavemente iluminado do homem que afirmei "amar".

Mais um caso de an incógnito love affair ...

beijinhos (esvoaçantes de borboletas amarelas), vou dormir

Eu já sou incógnita

5 comentários:

Unknown disse...

O escritor irlandês Martin McDonagh apresenta-nos um mundo torcido e absurdo; é um contador de histórias, um criminoso aos olhos de alguns. Ele tem um estranho, e aparentemente inato, gosto pela distorção e deformação da narrativa, uma linguagem corajosa, forçando-se a si própria. O seu trabalho é único, algo de novo e muito além de conversas da treta, Felipes La Férias e as revistas do Parque Mayer. Se alguém não concordar, bem, pode sempre escolher outro.

beijos para quem já é,
l.gato

Rita Pereira disse...

Fui convidada para ir ver esta peça. Já há muito tempo que não ia ao teatro. Saí de casa, meti-me no carro e fui em direcção do Teatro MM (Maria Matos). Stress para estacionar o carro, chamada a dizer "Já estamos à tua espera" à qual respondi "Eu sei, estou sempre atrasada. Estou já já a estacionar" e aí vou eu ao teatro, com as minhas amigas incógnitas.

Uma história de infanticidios grotescos, baseados em histórias infantis não menos grotescas, escritas pelo escritor com três K que tem um irmão deficiente mental, torturado pelos pais quando era criança, que passado uns anos revoltou o escritor, que cometeu um terrivel acto e passou a escrever histórias para entreter o seu irmãozinho. Tudo isto é-nos mostrado no decorrer da peça e sente-se revolta, pena, nojo, tristeza, ternura, todo um sem fim de emoções e quando se chega ao final da peça só apetece bater palmas pois a peça, o autor, o encenador, os actores, todos eles merecem.

The Pillow Man é uma peça a ver, pelo menos até dia 15 de Outubro.

Amei tudo e também o Gonçalo Waddington (é assim que escreve??)

Beijos para l.gato e para quem já é incógnita

eu já sou incógnita disse...

Gostei muito de te ter encontrado por lá I.gato e amei sexta-feira passada ... beijos

Unknown disse...

Obrigado, linda. Também é sempre um prazer encontrar-te.

mais beijos

Ela permanece incógnita disse...

O Gonçalo vai estar no programa da Inês Menezes para falar sobre a peça.
É no Sábado ao 12h ou Domingo às 19h. Não percam, na Radar claro!