quinta-feira, novembro 20, 2008

Apre ...!

ai ... aiai ... aiai ...!
Lá vão os rapazes passar o domingo nisto ... se não falo é porque sim ... quando falo, afinal, parece que não ...
em que ficamos? o melhor é ir fazer a minha vida para outros sítios ...!

Eu já sou ... sei lá como ... e a pensar que andam todos loucos a fazer Sketches a toda a hora, numa luta desleal pelo horário nobre!

7 comentários:

amo ser incógnita disse...

Com toda a certeza. E hoje lá temos mais um banco de ricos a queixar-se da conjuntura económica e da recessão, para conseguir meter a mão no fundo disponibilizado pelo estado. Ou seja os ricos nunca podem ficar a perder, se já não conseguem os lucros habituais há que pedir ao estado e nós é que pagamos a factura. Afinal o dinheiro do estado é nosso, mas o mais incrível é que ninguém se sente lesado!!! e a comunicação social não opina nesta matéria, nem de forma isenta, nem sem ser isenta!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Rita Pereira disse...

Mas isto não é um blog sobre CULTURA???

eu já sou incógnita disse...

O homem é um ser cultural. E a cultura é tudo o que o envolve porque a tudo ele deu significado. Tudo traduziu pela linguagem; a tudo atribuiu um nome; e tudo teorizou. A linguagem é a base da cultura. De nada serve conhecermos uma pintura ou uma música se não as sabemos definir. Podemos deleitarmo-nos com elas, mas isso não é cultura — cultura é apreciar ou observar uma coisa e saber o que estamos a observar. Cultura é sabermos responder aos pronomes interrogativos: qual, quem, como, onde, quando, porquê?!...
A cultura é um produto social. Só vivendo em sociedade existe cultura. E a cultura, tal como a sociedade, necessita de regras. Uma das principais regras é que cada coisa tenha o mesmo significado para todas as pessoas dentro da mesma sociedade. Os conflitos culturais existem quando as mesmas palavras significam diferentes coisas para diferentes pessoas, ou quando palavras diferentes significam as mesmas coisas para pessoas diferentes, e principalmente quando cada um tenta impor as suas palavras e os seus significados aos outros de uma forma irreverente.
A cultura é tudo o que existe e que está referenciado em palavras. Descobrir qualquer coisa ou criar qualquer coisa é criar cultura porque a nova existência será referenciada por palavras. A cultura não tem limites, pois a capacidade que o homem tem de criar ideias com as palavras que consegue produzir, é interminável.
A evolução cultural é difusa. O homem tanto cria novas palavras para o que o enaltece como para o que o diminui. Tanto conhece mais e melhor o mundo civilizado e evoluído como o mundo subdesenvolvido. A evolução cultural passa também pela miscigenação entre culturas anteriormente isoladas, assim como pela extinção de outras. Compreender a evolução cultural é compreender a evolução humana e vice-versa — humanidade e cultura são duas vertentes de uma sólida unidade. Porque tudo o que compreende o homem e tudo o que o homem compreende é cultura.
Cultura é saber. É conhecimento. Quanto maior for o conhecimento maior é a cultura, independentemente daquilo que se sabe [tem mais cultura uma pessoa — imaginária — que sabe vinte coisas sobre a criação de porcos que outra que sabe dez coisas sobre computadores]. Os limites da cultura em cada pessoa são os limites da sua memória, da sua capacidade de compreensão, da sua mentalidade, que, apesar de não ser possível medir – correctamente — também não faria sentido, uma vez que são osciláveis e dependentes de muitos factores como o contexto social, a idade, o nível de instrução, a motivação, etc.
Quando um homem nasce, nasce inserido numa sociedade cultural, e tudo o que esse homem vai aprender nos primeiros anos de vida vai ser o que os mais velhos lhe vão ensinar. Os mais velhos ensinarão aquilo que sabem, pois é a sua própria cultura. Quando este homem crescer, se os mais velhos lhe tiverem ensinado a aprender coisas pelos próprios meios, vai procurar aprender mais. Ao saber mais vai posteriormente ensinar mais e assim sucessivamente. Mas...
A cultura é produto do homem — foi o homem que a criou — não está na natureza — se o homem morrer, a cultura desaparece.

Rita Pereira disse...

Tá!

amo ser incógnita disse...

Tá! Nada.

Ou não sabes, que até quando estás a escolhar o papel higiénico no supermercado, está a optar por uma empresa que por sua vez patrocina um partido político. Quem diz um bem alimentar diz o jornal que lês ou a rádio que ouves. Aqui em Portugal é que se dá a ideia que os partidos são independentes, como não têm de mostrar as contas dos Patrocinadores estão à vontade, era bem preferível que fosse às claras, para poderes optar a quem estás a entregar o teu dinheiro.
A política está em todas as esferas da nossa sociedade, até no sexo, aposto que muitos Gays votaram no Sócrates porque acreditaram que finalmente a legislação ía mudar e que tinham o seu apoio, vai na volta UPS enganaram-se...

Rita Pereira disse...

Pronto, não batam mais!!!

Bloco de Esquerda Sempre!!

Ela permanece incógnita disse...

LOL!!
É sempre interessante ver como a política é um tema que gera opiniões acesas!
Acho bem que se fale também de política no blog. Concordando com a excelente explanação da eu já sou, política é cultura! (e vice-versa...)