domingo, março 16, 2008

O verdadeiro 2º dia de SXSW

O segundo dia começou cedo e o destino foi The Parish, com uma oferta muito interessante. Foi aqui que voltei a sentir deslumbramento pela música e por quem a faz bem. A fila já era grande e esperei algum tempo pela companhia e pela oportunidade de entrar. Neste momento em que estava na fila, aproveitei para tentar tomar consciencia de onde estava e porquê. Senti-me muitas vezes perdida com tanta oferta de coisas por descobrir, pessoas, sons, cheiros, conversas ... é de facto uma emoção viver este SXSW. De badge ao peito, como é obrigatório, passaporte na mão e brilho nos olhos o tempo foi passando e os Shout out louds também. Pois é acontece, e aconteceu mais vezes infelizmente. Mas esta banda já não é novidade e em breve estarei sentadinha na Aula Magna com esses senhores. Entramos no parish e já actuava Jens Lekman que encantou com melodias simples e sensíveis ao ouvido e coração.










Seguíram-se os Yeasayer (que estou a ouvir neste momento enquanto escrevo este post) e esta é daquelas bandas que provoca arrepio na pele e borbolentinhas e voar pelo estômago (como tão bem definiu uma bela companhia que tive pelo Texas). É emocionante ver a entrega à música, aos instrumentos e ao ritmo. Fiquei fascinada e deslumbrada. Toda a banda canta e bem como certamente vão ter oportunidade de ouvir. Yasayer ficou no ouvido e no coração.


Os Bon Iver tranquilizaram a espera para o que vinha a seguir.
Depois, passados 30 minutos já estavam a bombar os Vampire Weekend que fizeram bem feito aquilo que já conheço e tanto gosto. A banda da escola (sim, são muito novinhos e ao vivo ainda são mais) aprendeu bem a lição. Garra a tocar, presença de palco pautada por alguma ingenuidade misturada com "eu sei o quero e onde quero chegar", por mim não precisam de mais nada ... quero voltar a vê-los em Lisboa e pular e dançar com as incógnitas.
O dia ainda estava a meio eu já de "papo cheio".




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