A publicação das Golden List ...
Muito se discutiu sobre este assunto ... muito de opinou por aqui acerca da impossibilidade desta tarefa.
Volto a confirmar que a liberdade é a palavra de ordem. As motivações para esta ou aquela canção são pessoais e intransmissíveis. Nem tão pouco há que justificar esta ou aquela escolha ...
Uma coisa é certa, todos os dias podemos escolher + 12 e + 12 + 12
Até já ...
* Hyperballad * Björk * Post
* Headphones * Björk * Post
* Unison * Björk * Vespertine
* The Walk(Everything Mix)* The Cure * Mixed Up
* Disintegration * The Cure * Disintegration
* Hey * Pixies * Wave of Mutilation
* You Are My Sister * Antony & The Johnsons & Boy George * I am a bird Now
* Sacrifice * Break 3000 * Tiga DJ KICKS
* What Does It Feel Like? * Felix Da Housecat * Excursions
* Waiting for the Miracle * Leonard Cohen * Natural Born Killers
* They All Laughed * Stacey Kent * Stacey Kent Collection
* Concret* The Gift * Vinyl
Hidden Track
* Refugee * Oi Va Voi * Laugther Through Tears
Eu já sou
2 comentários:
Com base no comment que fiz ao post “Esclarecimentos sobre a Banda Sonora da nossa vida III”, eis que apresento a minha:
Tracklist:
1 - The Future Sound Of London “Cascade”, Lifeforms CD1 de 1994
O primeiro CD que comprei, com o meu dinheiro, lá para 1995 (só tive leitor de CD’s depois de 1994). Adquiri-o completamente às cegas, no Centro Comercial dos Olivais, após o ter descoberto num prateleira e apenas tendo lido a crítica ao álbum na capa. O nome da banda já tinha ouvido de fugida na X-Fm, mas isso não me impediu de experimentar. Era um CD duplo, non-stop, de música electronica instrumental. Foi nessa altura que descobri que a música não era feita apenas por guitarras, baterias, baixos, uma voz e ocasionais teclados. Sons, ruídos maquinais e cânticos atirados por todo o lado.
2 – Leftfield “Song Of Life”, Leftfism de 1995
Já mais dentro da cena electronica (embora deambulando por entre bandas como Massive Attack, Portishead, Laika, Lamb, Alex Reece, e algumas “comercialadas” da altura), descobri este álbum por acaso. Esta música em particular ficou registada pela fabulosa transição que tem, de um som mais ambient-electronica para um ritmo big-beat/trance/techno. Julguei ser impossível juntar os dois (pode não ser a melhor fusão, mas nesta música funcionou muito bem). Mais tarde, numa das músicas que fiz, tentei o mesmo, humildemente. Nunca mais olhei para a música de dança da mesma maneira.
3 – Depeche Mode “Personal Jesus”, Violator de 1990
Sem ser um fã incondicional de Depeche Mode (porque não sou), é impossível deixar de lado esta música que ouvi “on repeat” até estragar a fita da cassete que a continha. Finalmente alguém para ouvir as minhas preces, alguém que estava lá, o meu Deus hiper-personalizado.
4 – Bjork “Human Behavior”, Debut de 1993
No auge das minhas dúvidas existenciais, surge esta menina linda, a cantar: “If you ever get close to a human/and human behaviour/be ready to get confused”. Começou o meu amor pelo Norte da Europa.
5 – Portishead “Wandering Stars”, Dummy de 1994
Cansado da metalada, grunge e outra música comercial que passava (Crash Test Dummies, Bon Jovi, U2, etc), surge um tipo de música suficientemente low-profile para caracterizar a minha adolescência. A voz era fabulosa, o ritmo era algo diferente, o sampling no auge. Trip-hop é isto.
6 – Stereolab “Lo Boob Oscillator”, single de 1993
Ouvi algumas vezes esta música na X-Fm. Sempre me deixou com um sorriso nos lábios. Havia esperança para o mundo, outra vez. Estava de volta à minha infância (feliz e sossegada!).
7 – Air “Sexy Boy”, Moon Safari de 1998
Um dos albums da minha vida, uma das músicas mais inspiradoras, uma das frases/lemas mais amadas por mim está contida na letra.
8 – Nirvana “Smells Like Teen Spirit”, Nevermind de 1991
Eu tresandava espírito adolescente, apesar de ser um geek. Comecei a vestir o que queria, andava de skate, tinha más notas, não engatava miúdas (mas não era impopular, calma lá), provei a primeira cerveja, raramente passava em casa e quando lá estava fechava-me no quarto a ouvir Nirvana tardes inteiras. Apesar de ser um gajo atinado, o mundo estava todo mal, as borbulhas não paravam de crescer e o sacana do meu colega betinho é que tinha a SEGA Megadrive.
9 – Sonic Youth “100%”, Dirty de 1992
Vejam o vídeo: skates, gajos cool, camisas de flanela. Noise, noise, noise…
10 – Kreator “Renewal”, Renewal de 1992
Ouvi esta música na discoteca Xaranga, no Rossio. Adorei. Procurei saber o que era… Descobri o thrash-metal! Pouco depois vieram outros: Obituary, Slayer, Amorphis, Gorefest, Morbid Angel, Tiamat, Sepultura, etc…
11 – Pole “Tanzen”, 1 de 1998
Electronica Minimal Experimental. Um colega de faculdade gravou-me o CD, surge um novo horizonte sonoro, formal, interpretativo, rítmico… you name it. Uma preciosa ajuda quando os trabalhos criativos estavam estagnados.
12 – Underworld “Dirty Epic”, Dubnobasswithmyheadman de 1994
Apareceram um pouco depois de Leftfield na minha discoteca. Se já tinha adorado o “Trainspotting” (nele aparece o “Born Slippy”, para mim “A” música de dança por excelência), a “Dirty Epic” é uma faixa mais obscura, lenta, mas também com maior melodia (atentem no piano com delay, baixo contínuo, guitarrada repetitiva), mas com uma letra bem “dirty”. Para ouvir numa sala escura, sem móveis, com uma televisão a passar um filme soft-porn desfocado. Quando a ouço, sinto-me completamente fora deste mundo. Poucas músicas têm este efeito… Aliás, quase nenhuma. Uma das bandas da minha vida.
13 – Hidden Track
http://www.youtube.com/watch?v=gxcky2Z7Pak
Nota Final:
Como é óbvio muita coisa foi deixada de parte. Mas acho que devia fazer apenas esta referência à música que mais gostei de ouvir no Incógnito até hoje (dentro das muitas que ouvi). Por nenhuma razão em especial, talvez por todas: “Tribulations”, pelos LCD Soundsystem. Se fosse o realizador/argumentista do filme da minha vida, existiria uma referência de 5:04 minutos a este belo local de diversão.
Não consigo postar a minha golden list, porque mudei a minha conta para o novo blogger e enquanto não alterarem este blog não vou conseguir postar.
Já alterávamos essa m**** não acham?
Enviar um comentário