quinta-feira, dezembro 07, 2006

Cat Power (Meow!)


Nesta passada segunda-feira, dia 4 de Dezembro de 2006, uma pequena multidão, rumou à Aula Magna para ver e ouvir Chan Marshall, uma senhora americana de seu nome artístico, Cat Power (meow!). As Incognettes também decidiram dar o ar da sua graça.

Ia mentir se dissesse que conhecia bem Cat Power (meow!). Já tinha ouvido na rádio, mas sinceramente nunca lhe prestei muita atenção, porque com o variadíssimo leque de bandas que existe no mercado hoje em dia, é dificil ouvir tudo (falo por mim, atenção!).

O concerto começou com a banda, apenas a banda, a animar o público, já um tanto ou quanto impaciente pela entrada de Cat Power (meow!), que entrou no palco a dançar, a fumar e a beber, qual rockeira! Achei piada e gostei quando ela começou a cantar The Greatest. A sua voz rouca e melódica embalou a plateia, mas o som esteve péssimo e foi horrível ver uma banda a dar o seu melhor, mas por problemas técnicos, não conseguiu encantar, como era suposto acontecer. Cat Power (meow!) cantou, dançou, pediu desculpa pelo concerto em Matosinhos "I'm sorry for the last time. I was fucked up", meteu-se com o público, fez poses para as fotos da praxe, mas tudo me pareceu que era como se estivesse numa garagem a assistir a um ensaio. O concerto pareceu improvisado, o som mais parecia das festas das terrinhas (e mesmo assim há bandas pimba com melhor som), Cat Power (meow!) parecia uma menina frágil e insegura, parando uma música a meio por achar que estava a entediar o público e ficou contente quando a banda voltou ao palco, dando a ideia que sem eles não é nada.

Amiga, o pessoal foi lá para te ver e ouvir, com banda ou sem banda. Acredita em ti, "You can do it". Mas por favor, para a próxima façam um bom check sound (ou soundcheck, whatever), para que o concerto corra melhor. Levaste tantas palmas no final e até uma ovação em pé, imagina se o concerto tivesse corrido melhor???

Enfim, gostei do concerto, valeu as covers de "Satisfaction" e "Crazy" e tenho a leve impressão que houve uma cover de Otis Redding, pelo meio. A simpatia da Cat Power (meow!), a sua simplicidade e aquela voz quente, rouca e melódica valeram a pena. Tenho que arranjar o disco!


"Once I wanted to be the greatest
No wind of waterfall could stall me
And then came the rush of the flood
Stars of night turned deep to dust"

4 comentários:

Ela permanece incógnita disse...

Foi realmente uma grande desilusão.
Com discos tão bons, é uma pena que os concertos não estejam à altura!

Deu para testemunhar que a voz dela ao vivo é mesmo incrível e que ela até tem uma presença engraçada e peculiar, mas com um som tão mau, não se chega a lado nenhum!

Serei: eu empresto-te o The Greatest. Vais adorar!

Rita Pereira disse...

Obrigado "ela"! Não sei o que seria de mim sem ti, minha biblioteca musical ambulante :)

Ela permanece incógnita disse...

Oh minha querida!
Os teus desejos são ordens! :)

O Puto disse...

Eu por acaso gostei do concerto no Porto.