sexta-feira, novembro 17, 2006

De Lisboa a Braga e de Braga a Lisboa ... quase directa ao incognito

Mais uma aventura desta incógnita que deambula por aí, procurando emoções e novas sensações. No dia 10 de Novembro de 2006 saí freneticamente do trabalho às 4 horas e rumei a Braga. Há pelo menos 1 mês que andava a sonhar com aquela viagem. Depois de quase ter enchido a caixa de correio do Theatro Circo de Braga, finalmente no dia 9 recebi a tão esperada mensagem, que era mais ou menos assim:

"pode fazer a mala, tem o seu golden ticket para o Antony à sua espera"

Pois bem ... tive uma pequena paragem pelo caminho para apanhar a minha companhia para aquela pequena "grande" maravilha. A viagem correu bem, com muito trânsito, mas ao mesmo tempo calma, ao som do "I am a bird now".

Cheguei a Braga com a enorme expectativa pelo espetáculo que ia ver e pela primeira visita àquela sala fantástica. Eram 21:20 e já estava sentada no lugar 23 da fila H, ao som de Martin Luther King, e a enviar mensagens telepáticas ao camarote de 3ª ordem ... a emoção era a mesma ... eu e o meu amigo do coração nem tínhamos palavras para explicar ... "estamos cá e vamos ver e ouvir ..."

Lembrei-me de outra pessoa naquele momento e quase que a consegui sentir ... enfim (erros grandes que cometemos e que não sabemos como resolver)

O concerto começou e desde essa altura mergulhei, de cabeça, no universo de Antony e do "Turning".
Por entre as flores de mapplethorpe, e as personagens de Charles Atlas, deparamo-nos com "o grande rouxinol" que hipnotiza com a voz, imagem e mensagens que exploram temas como a inocência e a metamorfose. É um espetáculo que apela à transcendência num formato visualmente dramático e altamente atraente.

Gostaria de ter mais imagens para mostrar, mas ainda não foi possível. Fica uma pequena amostra.







Acordei sábado com a certeza que tinha que resolver qualquer coisa importante nesse dia. Acordei com a disposição de parar na Invicta e aproveitar o ar da Ribeira ... e assim foi. Almoço agradável com a melhor companhia, depois do espetáculo da noite anterior.
Cheguei a Lisboa já tarde (resolvi o que tinha a resolver) e fui para o incógnito gastar energias (passamos antes pelo Alto Bar) ... foi bom! Reencontrei um grande amigo nessa noite ... desde paredes de coura!!!!

Esta crónica vem um pouco atrasada (problemas técnicos de password - estou de volta sã e salva)

Saudações incógnitas
Eu já sou incógnita

2 comentários:

Ela permanece incógnita disse...

Finalmente estás de volta à blogosfera! Estava difícil! :)

Que inveja que eu tenho de ti!
Adorava ter visto o concerto naquele teatro tão bonito.
Deve ter sido mesmo inesquecível - até deixou uma certa pessoa sem conseguir articular uma palavra durante várias horas... ;)

E as fotos estão lindas!

Rita Pereira disse...

É! Há pessoas que nascem com o rabinho virado para a Lua, há outras que enchem a caixa de mail do Teatro do Circo de Braga.

O que interessa é a persistência e o gostar de coisas belas, que nos deixam extasiados. Já há algum tempo que nada me deixa sem palavras... Tenho saudades de sentir isso!!!